segunda-feira, 19 de março de 2007

O conceito de Tagging

Tags (ou , traduzindo, etiquetas) provêm da Web 2.0, referida no post anterior. O conceito de tagging surgiu no contexto do folksnomia que, decompondo a palavra dá origem a outras duas palavras: folk - povo, pessoas - e taxonomia - forma hierárquica e centralizada de categorização de informação. Deste modo, folksnomia pode ser entendido como aquilo que é categorizado pelas pessoas. Mas falando concretamente do tagging, os tags são palavras-chave utilizadas em, por exemplo, blogs, que servem para "rotular" o post, dar-lhe uma "identidade" e, consequentemente, criar uma subdivisão do tema em questão.


Por exemplo: se estamos a falar de um filme, as palavras-chave, isto é, as tags seriam, provavelmente, "cinema" e "(o nome do filme)". Se quisessemos saber mais acerca do assunto "cinema" presente no blog, é só carregarmos no tag e automaticamente nos irá aparecer todo o conteúdo sobre esse tema (desde que o texto tenha também o tag "cinema"). Assim, torna-se mais fácil ao leitor encontrar o que deseja.

terça-feira, 13 de março de 2007

Web 2.0 – A Interactividade Cibernética

Deverá estar a perguntar-se o que é a Web 2.0. É muito simples: está a utiliza-la neste preciso momento. Domínios como Blogger, Google, YouTube, Wikipedia, certamente não lhe são estranhos e visita-os regularmente. Se anteriormente teria que criar um site na íntegra para expor os seus conteúdos, hoje em dia não tem que se preocupar com isso. Através desses domínios e com uns poucos cliques no rato, pode criar a sua página web e expor o conteúdo que deseja como deseja. Os domínios detêm a formatação da página, você a informação. Então, o que é a Web 2.0?


A Web 2.0, apesar de se tratar de um termo um tanto complexo, é definida como sendo a segunda geração da Internet. Foi apresentada oficialmente em 2004, pela O'Reilly Media e a MediaLive International, como nome de diversas conferências sobre o tema, popularizando-se o termo deste então. Um dos seus criadores, Tim O'Reilly, defende que “a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva.”.


A Web 2.0 consolidou-se no âmbito do investimento de importantes empresas como a Microsoft, o Yahoo, a Amazon e o Google, sendo este último o seu principal representante, detendo vários domínios entre os quais o Blogger, o Gmail, o Google Earth, e o YouTube.


Diversos conceitos surgiram no contexto da Web 2.0. Entre eles estão o tagging, em que o utilizador escreve umas palavras-chave que, vinculadas a uma imagem ou texto, torna mais fácil o acesso ao conteúdo que outro utilizador esteja a pesquisar; os wikis, como a famosa enciclopédia on-line Wikipedia, que são páginas comunitárias onde utilizadores trocam informações e acrescentam-nas a essas páginas; e os tão famosos blogs, verdadeiros fenómenos da Web 2.0, que são como que páginas pessoais onde o utilizador tem o poder de expor os seus pensamentos, textos, etc. e, consequentemente, receber comentários acerca dos mesmos.


O segredo da Web 2.0 é a interactividade. Diariamente são expostos on-line as opiniões e/ou textos dos cibernautas, os seus vídeos amadores, as suas fotos pessoais, etc. A Web 2.0, de uma forma simples, é um “faça você mesmo” que está a apoderar-se da vida dos cibernautas que, cada vez mais, sentem a necessidade de “marcar território” na Internet.